Descontínuo

Um bar, alguns drinks, mais uma noite de caça. Um papo agradável e aleatório e um convite para continuar a noite em ouro lugar.

O enredo é conhecido, os personagens já sabem seus papeis.

Ela despindo-se de si mesma
Vestiu-se de vagabunda.
Não dessas que se encontram pelas esquinas e cabarés, mas aquelas que só surgem dentro de quatro paredes.

Ele, mantendo a pose de galanteador... O jogo começa, as peças no tabuleiro se movem...
Que mulher é essa? De santa só tem a cara... Típico pensamento maxista. Calma! Ainda estamos em 2022! Pouco tempo para tanta evolução dos primatas.

Mas era um jogo que ele também sabia jogar... E gostava! Sedução, provocação e promiscuidade.

Dois irracionais. Aquele cheiro natural de hormônios se misturando ao cheiro do instinto.
Eles sabem onde tocar, onde brincar e fazem um do outro um parque de diversões particular.

Não era somente uma trapada aleatória era o raro encontro de dois corpos que se entendiam e duas mentes que comunicavam... Sincronia! Nada de sentimento a não ser o desejo, nada de pensar no depois.

E do mesmo jeito que tudo começa, termina. Algumas palavras trocadas enquanto se vestem e um "até a próxima" mesmo sabendo que este dia não chegará.

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