Poucas palavras falam tudo...

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Sem pudor

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 Na alcova do desejo, a chama a arder, Em teu corpo, o fogo a renascer. Mulher, na pele, a sedução a pulsar, Em cada toque, o tesão a despertar. Teu olhar, um convite ardente, Nossos corpos dançam, loucamente. Na troca intensa de carícias, sem pudor, O tesão é poema, é puro ardor. Entre lençóis, segredos sussurrados, Cada beijo, em fogo é transformado. Mulher, és o ímã do meu querer, O tesão que arde, sem se conter. No compasso frenético dos corpos a se entrelaçar, O desejo é verso, é o pulsar. Mulher, és a musa desse deleite, O tesão que torna cada encontro perfeito.
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Meu vício

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Passei a noite sofrendo e do nada, percebi que já conhecia esse sofrimento, que já o vivi a dois meses atrás e consegui dar um nome a ele:  Abstinência ! E então comecei a fazer uma analise de tudo o que tenho vivido, um  retrospecto  da minha vida, das minhas atitudes e tudo mais e descobri que, não sei onde, não sei quando, mas meu amor se transformou em um vício! O que sinto não é tanta saudade e sim muita falta, muita abstinência. O  mesmo sentimento que tenho em relação ao cigarro. Sei que é destrutivo, que só me faz mal, mas o quero por um pequeno momento, pois enquanto ele se queima me oferece prazer... Este sentimento é igual a bebida... Por algumas horas me deixa nostálgico, me sentido feliz da vida e no dia seguinte estou seco, com ressaca. Fico vigiando meu celular, esperando algum sinal, assim como fico olhando o maço de cigarros. Quando ele está cheio, sei que vou me ferrar fumando cada palito ali dentro, quando está vazio, fico ansioso,...
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Além do nevoeiro

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Às vezes, o presente é uma estrada cercada por neblina. Cada passo parece incerto, e os pensamentos, pesados como correntes, sussurram que talvez seja melhor parar. O medo se veste de lógica, a insegurança se disfarça de prudência, e o cansaço parece um argumento irrefutável para desistir. Olhar para frente exige esforço quando o horizonte se esconde atrás das dúvidas. O futuro, esse território inexplorado, parece tão distante que o agora se impõe como única verdade. Mas há algo dentro de nós—um ímpeto, uma centelha, um eco persistente de esperança—que nos lembra que já caminhamos antes, que já superamos tempestades que pareciam eternas. Superar os pensamentos limitantes não é negar sua existência, mas desafiar sua autoridade. É reconhecer que o medo fala alto, mas não precisa ter a palavra final. Que as incertezas existem, mas não podem ser âncoras. Que o presente pode ser um labirinto, mas não é um cárcere. Cada passo à frente é uma vitória, ainda que pequena. Cada pensam...
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