Amor e solidão.
No sertão do coração, onde o sol queima forte, Nas trilhas do destino, um cordel de amor e sorte. No peito de um poeta, versos que ecoam saudade, Um enredo de amor, entrelaçado à solidão na cidade. Numa noite de estrelas, o luar ilumina o sertão, O poeta declama versos, contando sua solidão. Amores que se foram, como rios que correm distantes, Na vastidão do coração, ecoam tristes instantes. Entre palavras rimadas, o poeta tece sua história, Um amor que se perdeu na vastidão da memória. Solidão, fiel companheira, na penumbra da noite, A lua testemunha a saudade que não acomoda a açoite. Mas eis que surge um raio de esperança no horizonte, Um novo amor desponta, como fonte que jorra na monte. Na dança do destino, o poeta encontra alguém, Um coração que entende o cordel, um laço que além. Amor e solidão, como ciganas a dançar, Num cordel entrelaçado, a vida a se revelar. No sertão do coração, versos se entrelaçam com paixão, Um cordel que narra o eterno enigma: amor e solidão.