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Mostrando postagens de novembro, 2023

Sem pudor

 Na alcova do desejo, a chama a arder, Em teu corpo, o fogo a renascer. Mulher, na pele, a sedução a pulsar, Em cada toque, o tesão a despertar. Teu olhar, um convite ardente, Nossos corpos dançam, loucamente. Na troca intensa de carícias, sem pudor, O tesão é poema, é puro ardor. Entre lençóis, segredos sussurrados, Cada beijo, em fogo é transformado. Mulher, és o ímã do meu querer, O tesão que arde, sem se conter. No compasso frenético dos corpos a se entrelaçar, O desejo é verso, é o pulsar. Mulher, és a musa desse deleite, O tesão que torna cada encontro perfeito.

É sobre olhar para dentro

 No vasto mundo, um eco solitário ressoa, Entre sombras densas, a alma se esvai à toa. Caminho solitário, passos na escuridão, Em meio à multidão, solidão, a sensação. A lua, silenciosa, testemunha do lamento, A noite, cúmplice, em seu silêncio denso. A solidão, como um manto a envolver, No coração, um eco a se perder. Nas ruas movimentadas, um vazio sutil, Onde o olhar se perde, buscando algo mais sutil. Palavras perdidas, ecoando no vazio, No peito, a solidão é sombrio frio. Mas mesmo na vastidão da escuridão, Há estrelas que brilham na constelação. Na solidão, descobrimos a força interior, A capacidade de encontrar luz no mais profundo torpor.