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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

Solitude (Cordel)

No rincão do silêncio, onde o eco é mudo,  Vive a solitude, num espaço desnudo. Um cordel vou narrar, sobre essa jornada, Pelos campos da alma, onde a paz é encontrada. No compasso do tempo, na solidão a vaguear, Encontro um refúgio, um lugar a habitar. Longe do tumulto, da pressa e do burburinho, Solitude é a companhia, num doce carinho. No silêncio do quarto, no sussurro do vento, Solitude me guia, num eterno lamento. É no encontro comigo, que me descubro inteiro, No silêncio da alma, sou meu próprio roteiro. Nas noites estreladas, sob o céu a brilhar, Solitude me ensina a me amar e a sonhar. É no vazio aparente, que encontro plenitude, Na simplicidade da vida, na quietude. Não é solidão triste, nem vazio de amor, É um encontro sagrado, com o próprio ardor. Na solitude encontro força, encontro verdade, É uma dança serena, numa eterna saudade. Assim termina este cordel, sobre solitude e paz, Um convite à contemplação, sem pressa, sem disfarçar. Pois na solidão encontramos, o nosso pró

Aceitar e recomeçar

No ciclo da vida, há sempre um recomeço, Um novo horizonte a se vislumbrar, Mesmo após cada tropeço e tropeço, A esperança nos faz novamente alçar. Os erros do passado não são grilhões, Mas lições que nos guiam pelo caminho, No recomeçar, encontramos os refrões Que ecoam em nosso ser com carinho. É a chance de escrever uma nova história, Deixar para trás o peso do pretérito, E em cada passo, encontrar a glória. No recomeço, encontramos o infinito, A força para seguir em frente, sem demora, E fazer do amanhã nosso rito. Que sejamos livres da nossa própria vontade, E que a felicidade seja nossa maior verdade, Pois só assim viveremos em plenitude e liberdade.