Solitude (Cordel)
No rincão do silêncio, onde o eco é mudo, Vive a solitude, num espaço desnudo. Um cordel vou narrar, sobre essa jornada, Pelos campos da alma, onde a paz é encontrada. No compasso do tempo, na solidão a vaguear, Encontro um refúgio, um lugar a habitar. Longe do tumulto, da pressa e do burburinho, Solitude é a companhia, num doce carinho. No silêncio do quarto, no sussurro do vento, Solitude me guia, num eterno lamento. É no encontro comigo, que me descubro inteiro, No silêncio da alma, sou meu próprio roteiro. Nas noites estreladas, sob o céu a brilhar, Solitude me ensina a me amar e a sonhar. É no vazio aparente, que encontro plenitude, Na simplicidade da vida, na quietude. Não é solidão triste, nem vazio de amor, É um encontro sagrado, com o próprio ardor. Na solitude encontro força, encontro verdade, É uma dança serena, numa eterna saudade. Assim termina este cordel, sobre solitude e paz, Um convite à contemplação, sem pressa, sem disfarçar. Pois na solidão encontramos, o nosso pró