É sobre olhar para dentro
No vasto mundo, um eco solitário ressoa,
Entre sombras densas, a alma se esvai à toa.
Caminho solitário, passos na escuridão,
Em meio à multidão, solidão, a sensação.
A lua, silenciosa, testemunha do lamento,
A noite, cúmplice, em seu silêncio denso.
A solidão, como um manto a envolver,
No coração, um eco a se perder.
Nas ruas movimentadas, um vazio sutil,
Onde o olhar se perde, buscando algo mais sutil.
Palavras perdidas, ecoando no vazio,
No peito, a solidão é sombrio frio.
Mas mesmo na vastidão da escuridão,
Há estrelas que brilham na constelação.
Na solidão, descobrimos a força interior,
A capacidade de encontrar luz no mais profundo torpor.
Comentários
seja do ébrio ou sonhador que escondem o sangrar da alma
Ela caminha com a dor traiçoeira se camufla de contentamento
Nos deixa ocos e tristonhos matando-nos os sentimentos
É triste pensar na dor que temos em esperar por alguém
Quando o peito já acostumou em sofrer por nós fazerem refém
Quisera eu poder sonhar e estar finalmente nos braços teus
Ser salva no seu amor e me tornar teu amor também.
Enquanto estou aqui companheira da solidão
Sigo a chamar por ti no vazio da escuridão
Quem sabe um dia a chamar você me ouça enfim
Desista também de sofrer e dê seu amor pra mim
E assim não vivamos na dor do eco da solidão
Nossos peitos se encham de amor
Nossa cama transborde paixão
E você queira plantar comigo uma vida repleta de flor
Você gostando de mim e eu colhendo em você o sabor
De ter alguém só pra mim, sem doer, sem sofrere sem pudor