Verdades...

Já se perguntou o que é a tal verdade? Não a sua verdade, cheia de egoísmo, nato de nós, seres humanos. Já tentou ser altruísta na hora de responder a esta pergunta? Ou é daqueles que a verdade é essa e pronto?

Não sou nem de longe um exemplo de ser altruísta... Quem me dera! Mas já tomei tanta pancada por verdades que, para mim não eram. Já deixei criarem verdades sobre mim para proteger outras pessoas, já deixei que verdades alheias fizessem de mim um monstro.

Nem sempre o que os olhos veem é a verdade, nem sempre o que o coração sente é a verdade. Será? Claro que não posso afirmar isso, né? Estaria na contramão de tudo o que estou falando. Percebe a complexibilidade desse trem?

Diga a verdade, por mais que seja doloroso para você ou para quem irá ouvir e deixe que o outro decida sobre a veracidade ou não. Respeite a verdade do próximo, mas não de olhos fechados e ignorando tudo aquilo que você é, mas entendendo que para a pessoa, isso pode ser importante. Dê seu pitaco, isso pode ser muito útil.

Não se omita, arque com as consequências de cabeça erguida e saiba que você não é melhor e nem pior do que o próximo só porque as vidas são diferentes.

Se reinvente, desconstrua verdades absolutas e as substitua por dúvidas, por outras verdades quando for o caso e se orgulhe disso. Você não é o que os outros gostariam que você fosse, ou que dizem que você é. Você é você! Um ser incrível, cheio de defeitos, qualidades, mentiras e... verdades.

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