AMOR PRÓPRIO




O que se deve pensar quando se percebe que o sentimento que temos pelas outras pessoas é muito maior do que o sentimento que carregamos por nós mesmos? Será que isso é realmente natural? Qual o limite entre amor e possessividade? E quais os riscos isso envolve para nossas vidas?
Amar-se é um pré-requisito básico para que se possa viver em paz com o mundo. Reconhecer nossos valores, nossos defeitos. Trabalhar nossa auto-estima e ter a certeza de que somos especiais e mesmo sendo algo que só pode ser trabalho por nós, é indispensável para que possamos viver em sociedade e nos apresentar ao mundo.
É fato que quem não se ama, quem não se admira não é capaz de amar outra pessoa. O que se acha ser amor na verdade é um sentimento de posse... O ciúme, a agressão, o desespero... Como tais atitudes e sentimentos podem ser vinculados ao amor?
Elisabeth Cavalcante é perfeita em suas palavras quando diz que: “quando não nos amamos, tememos que o outro descubra que não somos bons o suficiente para merecer seu amor e nos empenhamos desesperadamente em satisfazer os seus desejos, como forma de garantir a afeição que ele sente por nós.”

A religião, a psicologia e várias outras áreas tentam mostrar como é possível cuidar de nosso coração. Mas e daí? Cada um sabe de si e não há uma receita de bolo para felicidade.



Ame a si mesmo e observe – hoje, amanhã, sempre?

(Buda)

"Ame a si mesmo"...
O amor é o alimento da alma. Assim como a comida é para o corpo, o amor é para a alma. Sem comida o corpo enfraquece, sem amor a alma enfraquece.
....O amor lhe faz rebelde, revolucionário. O amor lhe dá asas para voar alto. O amor lhe dá insight nas coisas, assim ninguém pode lhe enganar, lhe explorar, lhe oprimir.
.... O amor nada sabe de dever. Dever é um fardo, uma formalidade. Amor é uma alegria, um compartilhar; o amor é informal. O amante nunca sente que ele fez o bastante; o amante sempre acha que mais é possível. O amante nunca sente, ‘Eu favoreci o outro’. Pelo contrário, ele sente, ’Devido a que meu amor foi recebido, estou agradecido. O outro me favoreceu por receber meu presente, não o rejeitando’..

...Um homem que ama a si mesmo respeita a si mesmo e um homem que ama e respeita a si próprio respeita os outros também, porque ele sabe, ‘Assim como eu sou, os outros também são. Assim como gosto do amor, respeito, dignidade, os outros também gostam’. Ele se torna cônscio de que não somos diferentes, no que diz respeito ao essencial, nós somos um. Estamos debaixo da mesma lei: Es
dhammo sanantano

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