O que não tenho contado...

Por -

 

Meu jeito estranho de agir, minha mudança de comportamento... Tudo tem um motivo e creio que chegou a hora de compartilhar com vocês. Por que agora? Porque agora estou bem.

O que ninguém sabe, a não ser eu e mais duas pessoas é que enfrentei mais uma pancada desde o início do ano passado. O engraçado foi que mais uma vez minha reação foi tranquila. Mas me deu um desejo louco que viver sem pensar muito, sabe?

Aproveitei cada oportunidade de falar ou estar com minhas filhas. Curti pessoas,  aproveitei a presença de algumas pessoas da minha família... Curti minhas aulas, me dei ao prazer de desafiar minha chefe imediata. Como dizem, fui vida loka.

E para fechar com chave de ouro, sem que ninguém, ou quase ninguém, né Ju, percebesse, usei meu aniversário para me encontrar com pessoas que eu gosto e ter aquele momento especial antes de me fechar para a batalha final.

Foi um ano de preparação. Tudo caladinho. Minuciosamente pensado e preparado. Claro que o plano não foi 100%. Nunca é!

Enfim, depois do meu aniversário fui me afastando das pessoas ou fazendo que elas se afastassem de mim. Para mim sempre foi mais fácil enfrentar grandes problemas sozinho. Mas, olha, não foi gostoso, viu.

Fingir menosprezo por pessoas especiais, ajudar outras enquanto quem precisava de ajuda era eu e seguir na normalidade, mesmo com dores, enjôos e perda de peso cada vez mais visíveis... Para os outros a culpa era da depressão, a desculpa perfeita! Foi melhor assim. Sabia da minha vitória, sabia que tinha que vencer. Não necessariamente por mim e vocês sabem bem do que estou falando. 

Enfim, quinze dias entre lenções brancos e o escuro do meu quarto até está sexta se tornar a melhor sexta-feira da minha vida! O preço foi e será ainda alto. Não vi minhas princesas, não vejo minha família a mais de um mês e as pessoas que gosto... Não faço idéia!

Foram noites e noites sem dormir. Noites deitado na rede questionando o Universo. Mas olha... Tirando do lado financeiro (que tenho que agradecer ao nosso governo por ter um plano de saúde de merda e pelo não pagamento do rateio) que tenho que dar um jeito rápido e o fato de nunca mais poder colocar um cigarro na boca, tá tudo lindo! Pronto pra outra? Jamais! Rs – Mas pronto para seguir por aqui por mais uns 40 anos se nada desse tipo voltar a acontecer.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Sem pudor

Por -
 Na alcova do desejo, a chama a arder, Em teu corpo, o fogo a renascer. Mulher, na pele, a sedução a pulsar, Em cada toque, o tesão a despertar. Teu olhar, um convite ardente, Nossos corpos dançam, loucamente. Na troca intensa de carícias, sem pudor, O tesão é poema, é puro ardor. Entre lençóis, segredos sussurrados, Cada beijo, em fogo é transformado. Mulher, és o ímã do meu querer, O tesão que arde, sem se conter. No compasso frenético dos corpos a se entrelaçar, O desejo é verso, é o pulsar. Mulher, és a musa desse deleite, O tesão que torna cada encontro perfeito.
Leia mais

É sobre olhar para dentro

Por -
 No vasto mundo, um eco solitário ressoa, Entre sombras densas, a alma se esvai à toa. Caminho solitário, passos na escuridão, Em meio à multidão, solidão, a sensação. A lua, silenciosa, testemunha do lamento, A noite, cúmplice, em seu silêncio denso. A solidão, como um manto a envolver, No coração, um eco a se perder. Nas ruas movimentadas, um vazio sutil, Onde o olhar se perde, buscando algo mais sutil. Palavras perdidas, ecoando no vazio, No peito, a solidão é sombrio frio. Mas mesmo na vastidão da escuridão, Há estrelas que brilham na constelação. Na solidão, descobrimos a força interior, A capacidade de encontrar luz no mais profundo torpor.
Leia mais

Amor e solidão.

Por -
No sertão do coração, onde o sol queima forte, Nas trilhas do destino, um cordel de amor e sorte. No peito de um poeta, versos que ecoam saudade, Um enredo de amor, entrelaçado à solidão na cidade. Numa noite de estrelas, o luar ilumina o sertão, O poeta declama versos, contando sua solidão. Amores que se foram, como rios que correm distantes, Na vastidão do coração, ecoam tristes instantes. Entre palavras rimadas, o poeta tece sua história, Um amor que se perdeu na vastidão da memória. Solidão, fiel companheira, na penumbra da noite, A lua testemunha a saudade que não acomoda a açoite. Mas eis que surge um raio de esperança no horizonte, Um novo amor desponta, como fonte que jorra na monte. Na dança do destino, o poeta encontra alguém, Um coração que entende o cordel, um laço que além. Amor e solidão, como ciganas a dançar, Num cordel entrelaçado, a vida a se revelar. No sertão do coração, versos se entrelaçam com paixão, Um cordel que narra o eterno enigma: amor e solidão.
Leia mais