O macaco, a banana e a mamãe
Um
dia aí, de um mês aleatório e um ano qualquer, passei uma parte do dia
pensativo em relação a relacionamentos amorosos.
Vi em um filme uma senhora falando que em sua
época os relacionamentos eram "consertados" e não
"trocados". Na hora pensei: Afasta de ti aquilo que te faz mal.
A noite, em um telejornal vi uma reportagem onde
um rapaz assassina a esposa com o cabo do carregador de celular e a família no
enterro apenas dizendo que ela o amava, que eram um bom casal e a mãe dizendo
que a aconselhava a "consertar" seu casamento.
É... Complicado! Não acho certo agirmos como
nossos irmãos primatas: pular de galho em galho em busca do melhor.
Mãe, muito sábia, nestes dias tem dito coisas duras e bem fundamentadas. Ela
fez uma metáfora sobre o amor e a paixão. Rsrs. Falou que na paixão não ligamos
para nada, queremos curtir bares, boates, motel, transar no carro e que se dane
o que o mundo vai dizer.
Sobre o amor ela foi de uma delicadeza fora do
comum. Para ela o amor é calmo, trás paz. A pessoa amada pode passar um dia
longe, mas sabemos que ela está com a gente.
Se o ser amado não está por perto, abrace o
travesseiro dele e durma como se ele estivesse ali. No amor as pequenas coisas,
as dificuldades são de certo modo prazerosos, gostosos. Não precisa de muito. E
finalizou: Como é bom ficar velha...
Bem, achei máximo o que ela disse e também o papo
de mãe e filho que não acontecia a sei lá quantos anos.
Então, ficou a lição: É amor ou paixão? Está na
hora de ficar quieto ou mudar de galho? É hora de jogar no lixo ou tentar
"consertar".
De fato, caros amigos, nada melhor do que um dia após o outro.
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