Este ano já deu...

É, meu amigos... Está dor só faz aumentar. Em cada tic do relógio ela cresce de forma exponencial. Tentei, desta vez acho que até mais do que o normal, mas não deu. Falhei miseravelmente.

Foi um ano tão atípico, tão confuso, tão cheio de esperanças... E agora, no período, antes mais especial de todos no ano, estou aqui, jogado no sofá escrevendo algo que nem sei se alguém vai ler ou entender. E sinceramente não importa. É só mais um desabafo de um depressivo de carteirinha.

E antes que se peguem pensando: Ele está sofrendo de amor... Tô não! Nem um pouco! Acho que está é a melhor área da minha vida no momento. Passei por relacionamentos, tive momentos mágicos. Mas mais uma vez vi que isso talvez não seja pra mim. Minha hora ainda não chegou e nem acredito que chegará.

A dor vai muito além disso. É a dor advinda dos fracassos, da desesperança, da saudade e da certeza que dias piores virão.

Estou infeliz com meu trabalho, com meus "amigos", com minhas chances desperdiçadas, com meus inúmeros e incontáveis tropeços.

O pensamento que me assombra é na verdade desejos não possiveis. Quero mudar de emprego, de casa, de cidade, de Estado, de corpo, de alma. Quero esquecer que este ano aconteceu.

Não! Não foi um ano ruim de tudo. Eu só fui inconsequente e me arrisquei demais. Tentei voar mais que minhas asas eram capazes de aguentar. E mesmo com a certeza de onde queria chegar, parei no meio do nada e a conta chegou. Ela sempre chega.

Tive momentos lindos, que neste instante em que escrevo, me perdoem a franqueza, não tem nenhum valor. Trocaria todos eles pela alegria que não posso ter.

Bem, este é o último post do ano. Já deu, né? Bora preparar a carcaça, pois 2023 promete começar me atropelando ainda mais.


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