Ciclos de vazio
É intrigante como promessas que pareciam eternas
Se perdem no vazio,
E sentimentos outrora intensos
Desaparecem como uma brisa leve...
Felicidades apagadas,
Feridas esquecidas,
Ciclos que se encerram sem grande aviso...
Será essa a vida?
Não deveria ser assim.
Mas o vazio nas pessoas,
Que transborda em momentos breves,
Tenta saciar uma sede silenciosa e dolorosa.
Sucumbe em pequenos instantes...
E nada mais.
E ao final desses ciclos tão curtos, o que resta?
Perder-se em futilidades gentis,
Iludir-se, fingindo buscar algo real,
Mas vivendo sempre de fantasias juvenis,
Fugindo dos percalços de amar,
Esperando que o mundo se adapte
Às suas vontades rasas,
Superficiais,
Mas, paradoxalmente, verdadeiras.
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