Ultimo ato




E de repente o espetáculo termina e as cortinas se fecham. É o fim do ultimo  ato de uma peça que tinha tudo para ser eterna. O coração se dá por vencido e o que resta dele chora, grita e sussurra... Sussurra tão fraco que não é mais ouvido.
E de repente se descobre a verdadeira face quando a ultima máscara cai. É um acordar de um sono que não se sonhará mais.
E de repente todos os projetos não fazem mais sentido, todos os objetivos não tem mais motivo de existir. E cá estou, com minhas palavras para alguns ao vento.
E de repente nos apegamos em Deus, o mesmo Deus que por muitas vezes foi ignorado, deixado de lado. E como o filho pródigo pedimos refúgio, socorro, amparo, colo.
E neste ultimo ato, o que se percebe é que tudo não passou de ilusão. Uma enganação para o coração. Os atores principais tornam-se coadjuvantes, os aplausos se silenciam e o que resta é o vazio... A peça deixou de ser esplêndida e se tornou medíocre.

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