Por que escrevo


Pode até parecer, mas não escrevo para mandar indiretas ou para uma ou outra pessoa.
Escrevo por que minha alma implora por isso. Coloco no papel aquilo que me atormenta, que me alegra, aí esmaga meu peito.
Escrevo por amar as palavras, que não te julgam, não te abandonam. 
Escrevo para dar uns toques a mim mesmo, para deixar registrado aquele momento, aquele sentimento, aquela história que nunca será contada.
Escrevo porque amo poesia, amo o poder oculto das palavras. Sua sutileza, sua leveza, seu encantamento.
Sim! Eu preciso me expressar de alguma forma. Nunca fui bom com pessoas. Não sou bom amigo, bom filho e peco com força com minhas filhas.
Carrego fardos que só as letras dos meus textos podem me ajudar a carregar. Amor, ódio, abandono, ira, alegria... São palavras de uma mente doente, conturbada, indomável, incontrolável, inconformável e principalmente: livre!
Escrevo, pois ao me perder em meio as palavras, me acho em um mundo só meu, pois o mundo em que vivo é por mim desprezado por sua superficialidade moral e vazio existencial.

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