Sobre Junho

Oi, tudo bem? Espero que sim! Espero de verdade!

As coisas tem sido tão complicadas e tão intensas nestes últimos 12 meses. Tenho visto de forma tão clara e dolorosa o quanto sou insignificante na vida das pessoas que estão ou já passaram pela minha "vida". Ando sobrevivendo e não sei o que é viver. E isso não é uma metáfora!

Tenho duvidado da minha capacidade profissional, na minha capacidade de sociabilização, da minha sanidade mental e principalmente do meu merecimento de ter alguém especial para me mostrar que também sou especial.

Tenho me quebrado todos os dias para aceitar a situação em que me encontro. Contato com algumas pessoas para sobreviver mês a mês na esperança flagelada que as coisas vão melhorar.

Mas o pior... Tenho visto o mundo em preto e branco. Cinza! Minha cor preferida como costumo dizer. Mas ao ver o mundo e as pessoas a minha volta como são, como me usam e como me desprezam, retorno rastejando para o meu mundo que nunca mais será meu porto seguro.

A vastidão do vazio das pessoas é assustador e desde que descobri o quanto transbordo, mesmo em silêncio, ou em palavras perdidas, me sinto frágil... Pequeno... Desprezível.
Sinto que nasci na família errada, escolhi os amigos errados, habito no planeta errado...

Tenho pena das pessoas que só conseguem olhar alguns centímetros além do próprio nariz e eu quero consertar o mundo.

Quero fazer o bem por elas e por mim. Quero me sentir alguém, ter um legado, ser uma boa lembrança.
Mas o que meu coração diz é que quando o espetáculo acabar e as luzes se apagarem, nada do que fiz, do que tentei fazer, nada do que disse viverá.

E sim! Hoje isso me incomoda. Saber que meus dias são uma sucessão de nada! De fracassos. Uma sucessão de horas onde 90% do tempo sou um personagem treinado para fazer as mesmas coisas.

Hoje... Assim como nos últimos meses, estou fraco demais para tentar e teimoso demais para desistir.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sem pudor

É sobre olhar para dentro

Amor e solidão.